quarta-feira, 7 de junho de 2017

Proposta III- Conclusão

     Em jeito de conclusão,  a infografia está presente no nosso quotidiano e é de máxima importância e, mesmo que não nos apercebamos disso com frequência, esta comunica todo o tipo de ideias através de imagens visuais, tornando o seu conteúdo mais percetível, simples e atrativo para a população em geral.
Citando Alberto Cairo, em The functional Art, pag.16: “every infographic and every visualization has a presentation and an exploration component: they present, but they also facilitate the analysis of what they show, to different degrees”. No que toca à grande abrangência de temas numa infografia é de realçar o nome de Marie Neurath, que utilizou métodos infográficos em áreas como Engenharia, Mecânica, Motorização, Biologia, comportamento dos seres vivos, História e Arqueologia e muitos mais.
Acreditamos que através da nossa proposta, conseguimos transmitir de uma forma clara e apelativa a informação pretendida, procurando utilizar elementos representativos, como símbolos das festas populares, e recorrendo à cor para criar uma relação ainda maior entre os temas pretendidos. Deste modo, de imediato,  o leitor tem à sua disposição todas as informações necessárias, organizadas da melhor maneira, poupando tempo de pesquisa exaustiva acerca do tema, sendo algo que tem de ser tido em conta, visto vivermos numa sociedade em que as pessoas estão, cada vez mais, a correr contra o tempo e à procura de modos eficazes para conseguir fazer render o seu tempo.

               



Proposta III- Recolha Infográfica

      Para a realização da terceira proposta de trabalho, foi também nos pedido para fazer uma recolha digital ou analógica de infografias presentes no quotidiano. 











Proposta III- Memória Descritiva

Uma infografia é neologismo derivado do termo norte-americano «infographics», contracção de «information» e «graphics», citando Paulo Heitlinger, em Caderno de Tipografia e Design, 2015, p.21, infografias: “são aquelas que permitem apresentar informação através de esquemas visuais. (…) É comum descrever uma peça de infografia como algo que «combina imagens, diagramas, ícones e textos para criar uma informação ampla e precisa, para o qual um discurso textual resultaria mais complexo e precisaria de mais espaço”.
Para a proposta 3, infografia, escolhemos como título “Festas populares na Europa”. O titulo indica os elementos que irão estar presentes na infografia, sendo assim optamos por torná-lo o mais breve possível, permitindo ao leitor perceber de forma clara o assunto que irá ser tratado e, desta forma, também selecionamos uma fonte apelativa, fazendo com o que o leitor direciona-se de imediato o seu olhar para o título. Esta fonte é a Bernard MT Condensed, uma vez que fontes condensadas são ideais para economizar o espaço, e ao mesmo tempo, transmitem o impacto pretendido. 
Considera-se festa popular uma manifestação popular, cuja intensidade ultrapasse os limites de uma atividade festiva individual, abrangendo a coletividade em festas realizadas em diversos países com manifestações diferentes. Optamos apenas falar da Europa, uma vez que a sua proximidade geográfica poderia despertar um maior interesse nas pessoas. A escolha do tema também se prende com o propósito de exaltar um pouco da cultura de cada país, sendo um tópico de interesse comum que também contribui para o despertar de curiosidade geral acerca de país, aumentando a visibilidade e o interesse pelas festas populares.
 O nosso principal propósito foi tornar os artigos/informações recolhidas o mais breve possível, de modo a incluirmos apenas as informações-chave, não maçando o leitor com informação secundária, de modo a que não perca o interesse pelo tema. Investimos na informação selecionada de modo a representar de forma apelativa as festividades que pretendemos expor, tendo em mente a ideia de Alberto Cairo, presente em The Functional Art, pag. 10, “In information graphics, what you show can be as important as what you hide.”  
Depois de a pesquisa ter sido feita partimos para a criação, cujos processos foram explicados anteriormente e, importa acrescentar que, para a elaboração da divisão rectangular entre países,  fomos de encontro à sugestão de Curtis Newbold, no artigo Iconography, presente em The Visual Communication Guy: Designing, Writing, and Communication Tips for the Soul : “Use lines, arrows, and other pathway-creating visual tools to guide a viewer’s eyes and mind in specific, important, and intentional directions”.  Relativamente à cor, optamos por utilizar tons pastel para não contrastarem muito uns com os outros, e também para não saturar o observador. No que toca ao ajuste da cor, tinhamos como objetivo criar uma associação entre o país em si e a área de informação referente ao mesmo. Esta forma de associação é de máxima importância no design gráfico, citando João Alexandre, em A importância da cor no design gráfico, em Teoria Geral 2012, www.logoslogotipos.com.pt./importanciacordesigngráifco.pt: “A cor é dependente e nunca funciona isoladamente, o observador reage à cor dentro de um contexto e em associações com outras cores e elementos gráficos.”
Posteriormente tivemos a ideia de representar cada festa popular com um elemento gráfico elucidativo das mesmas. De acordo com Abraham Moles, em DESIGN JOURNAL NO. 99 | SUMMER 2006 | WWW.SND.ORG, pag.30, as imagens numa tipografia devem ser o mais próximo possível de ícones, uma vez que representam melhor a realidade, citando o artigo: “Abraham Moles defined iconicity as the level of resemblance between a sign (a visual representation, in our business) and the object represented. The less iconicity, the more abstract a picture is. The more iconic is the picture, the more similar it is to the object represented.3”, foi esta ideia que pretendemos seguir ao procurar um símbolo para cada celebração popular.

No que toca à relação dos símbolos com a respetiva celebração popular, para o São João em Portugal, escolhemos um martelo de são joão, visto ser um objeto muito utilizado pelas pessoas durante este dia. Em Inglaterra, para o Trooping the Colour, optamos pela imagem de uma coroa, uma vez que esta celebração se relaciona com o aniversário oficial da rainha. Para a Fête du citron, em França, escolhemos um limão, uma vez que este citrino é a figura central de toda a celebração, pelos mesmos motivos para a La Tomatina, em Espanha, escolhemos o tomate. Em Irlanda, para o St. Patrick’s Day, selecionamos um trevo, uma vez que é um elemento muito utilizado nos desfiles de rua relacionados com esta festa popular. Para o Oktober Fest, sendo este um festival da cerveja na Alemanha, utilizamos precisamente um caneco de cerveja. Na Polónia, para o Ognisko, uma celebração no inverno que decorre à volta de fogueiras, optamos pela ilustração de uma fogueira. Para o Vappu, na Finlândia, escolhemos um chapéu de finalista, uma vez que esta festa popular gira à volta da chegada da primavera e de tradições estudantis, nas quais as pessoas saem à rua usando esses mesmos chapéus. Finalizando com o carnaval de Veneza, em Itália, utilizamos as máscaras icónicas deste carnaval. 

Proposta III- Processo


Para a elaboração desta infografia utilizamos os programas de edição, Adobe Photoshop e Adobe Illustrator.
Começamos por pesquisar brevemente as festas populares com maior relevância no território escolhido, acabamos por abordar um número total de 9 países cujas festas populares acreditamos terem um grande mediatismo a nível europeu. Numa primeira fase, selecionamos várias artigos que abordavam o nosso tema, cada uma acerca de um festival. Os artigos podem ser encontrados nos seguintes links:


De seguida, recolhemos imagens do traçado de cada país e, utilizando o Adobe Photoshop, retiramos o fundo de cada uma das imagens, como mostra o exemplo seguinte:



De seguida utilizamos a ferramenta Magic Wand Tool para selecionar o perímetro de cada imagem antes de as podermos colorir, como demonstrado a seguir:

As técnicas utilizadas para cada um dos símbolos foram as mesmas utilizadas para o traçado de cada país.
Para finalizar o processo de criação utilizamos o Adobe Illustrator para juntar as imagens tratadas, criando uma camada de cor para cada país, através da ferramenta rectangle tool, e ajustando a cor de cada retângulo à cor do país correspondente, para que ficasse uma composição uniforme.



Proposta III- Infografia


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Proposta II- Conclusão


Em suma, a escolha da tipografia é crucial quando temos em mente a construção de um projeto, uma vez que queremos que a mensagem seja passada da forma mais clara possível. Com tantas opções de fontes disponíveis hoje em dia, torna-se importante conhecer as suas características e a sua história, de modo a fazer a melhor escolha a nível da tipografia.

Acreditamos que conseguimos apercebermo-nos da importância da tipografia na sociedade, e que, através da nossa composições demonstramos conhecimento das várias fontes fazendo uma seleção inteligente das mesmas de forma a transmitir através das mesmas a imagem e personalidade da cidade que pretendíamos exaltar como melhor destino europeu de 2017, através da estrutura de um elétrico que possui ele próprio esse mesmo destino. 

Proposta II- Recolha fotográfica

















Proposta II- Memória descritiva


Para a elaboração da composição tipográfica escolhemos como tema aquele que foi considerado o “Melhor Destino Europeu 2017”, o Porto. De forma a representar a cidade, optamos pela utilização de um elétrico, não só por ser um símbolo característico do quotidiano da cidade, mas também por ser uma representação de um meio que conduz a um destino, neste caso, o melhor destino europeu, pela terceira vez.
Deste modo, esta indicação está presente logo no letreiro que indica o destino do elétrico, dando a ideia que este guiou a cidade até à reconquista do título de Melhor Destino Europeu.
De forma a mostrar o valor da cidade e de enaltecer o que ela tem de melhor e singular, servimo-nos de uma descrição da cidade presente num website turístico e logo, ideal para a imagem que pretendíamos passar:
http://www.visitporto.travel/MaisPorto/Paginas/Cidade/Cidade.aspx?artigo=139  
Assim, o elétrico foi constituído com aquilo que representa a cidade, desde elementos físicos, como o rio, o mar, o vinho e os museus, a emoções e adjetivos que descrevem a cidade, como dinâmica, criativa e inabalável. Metaforicamente, o elétrico carrega consigo tudo aquilo que dá força ao Porto e que o fez chegar ao merecido título de destino de eleição.
Para a concretização da proposta, começamos por selecionar as palavras do artigo que queríamos usar, e também por selecionar as palavras que queríamos dar maior ênfase por considerarmos serem mais relevantes e significativas para descrever a cidade. Passando para a realização do trabalho no programa Adobe Illustrator, decidimos contornar a imagem do elétrico escolhida por nós, de modo a que, no fim, apenas pudessem ser identificadas as palavras, e não mais os contornos da imagem. As escolhas a nível da tipografia foram feitas de modo a tentar representar a importância dada por nós a certas palavras, e também a “personalidade” de cada vocábulo. Assim, desenho das letras, em cada uma das famílias, confere uma "personalidade" tipográfica à fonte. Para tal, usamos fontes tipográficas mais carregadas naquelas palavras que consideramos serem mais importantes, fontes mais delineadas em palavras mais delecidas, fontes mais tradicionais em palavras mais conservadoras. Além disso, também tentamos posicionar estrategicamente aquelas palavras que queriamos que tivessem mais destaque, como o título.
Como foi selecionado por nós palavras avulsas no texto e decidimos não colocá-las por uma ordem lógica, não demos prioridade em relacionar todas as fontes entre elas, e apenas tentamos que elas não contrastassem muito, mas que também não fossem muito similares umas às outras, pois como refere o livro Meet your type  “ Opposites attract. If your fonts are too similar to each other, it seldom works. Consider pairing a flashy, extrovert (display face) with an understated, introvert (text face). Also consider pairing another weight from the same family (type family that is), pag. 22.  No entanto, tivemos em mente aspetos funcionais, na medida em que houve uma constante preocupação com a legibilidade de todas as fontes, em todos os contornos. Sendo que a a fonte cumpre um papel de transmitir uma mensagem, tivemos sempre em mente o objetivo de assegurar que a mensagem seria bem recebida e passível de leitura.

As fontes serifadas  tendem a guiar o olhar através do texto: as letras serifadas parecem juntar-se devido aos seus prolongamentos, unindo as palavras, tornando-se mais fácil a leitura. Nas palavras que se encontram no topo do elétrico “Centro histórico, património da humanidade” selecionamos uma fonte serifadas, a Times New Roman, uma vez que queriamos que fossem tidas como uma unidade, ao contrário das restantes palavras que têm como objetivo de serem lidas individualmente. Como têm pequenos traços e prolongamentos nas hastes de cada letra, elas transmitem a ideia de tradição, clássico, encaixando-se no nosso objetivo, visto que queríamos transmitir confiança, respeitabilidade e autoridade. A fonte Times New Roman foi também utilizada, por exemplo, na palavra “museus”, uma vez que procurávamos uma fonte mais tradicional, espelho da palavra, no entanto optamos por Bold Italic para criar contornos mais delineados. Outra fonte serifada, Bakersville Old Face foi utilizada na palavra “história”, pois assim como na palavra anteriormente referida, tinhamos o propósito de mostrar o clássico, o tradicionalismo das fontes serifadas, juntando aos adornos elegantes que essa fonte possui. Na palavra “inabalável”, Rockwell Extra Bold, que é uma fonte slab serif, com serifas grossas e maciças, que passam um ar de confiança e força, indo de encontro ao que pretendíamos, demonstrar o que a palavra em si sifnifica, que nao pode ser destruída.  As fontes sem serifa valorizam cada palavra individualmente e como não possuem prolongamentos nas hastes aparentam uma imagem mais simples e moderna, e transmitem sensação de limpeza, clareza, organização, fatores primordiais para atrair o olhar para a leitura.
Lean and clean, these love machines were designed for the industrial age. They’re hardworking and modern, with no need for fancy serifs.” Pag, 12 de Meet Your Type.

Como fontes sem serifa utilizamos a Arial, por exemplo na palavra “reinventa”, uma vez que é considerada pelos designers como uma tipografia criada a partir da Helvetica e inspirada na Akzidenz Grotesk  e “conservador”, sendo utilizada em softwares formais que utilizamos diariamente como o Windows.

Fontes condensadas são ótimas para economizar espaço, para o título que se encontra no letreiro foi selecionada a fonte Rockwell Condensed  em bold uma vez que queríamos que o espaço fosse encurtado, para que pudesse caber no letreiro, e que ao mesmo tempo tivesse a força e o impacto pretendidos.

Fontes scripts, que imitam a escrita humana sugerem classe, tradição, elegância, antiguidade. Assim, foram utilizadas nas palavras “traçado sinuoso” e “riqueza” ambas a partir da fonte French Script MT, uma vez que pretendiamos demonstrar literalmente as primeiras, a partir de contornos delineados, e classe e delicadeza na palavra “riqueza”.

Por fim também utilizamos fontes decorativas como a Harrington na palavra “criativa”, de forma a transmitir uma ideia mais festiva, diferente e original.







Proposta II- Tipografia




De acordo com P. Heitlinger em Tipografia: terminologia correcta, a tipografia, do grego typos — "forma" — e graphein — "escrita", é o processo de criação e elaboração de tipos de caligrafia, quer metálicos, quer de fontes digitais. Já a composição tipográfica, de acordo com o mesmo autor, é realizada através da escolha adequada de fontes tipográficas, do layout de texto, da sensibilidade para o tom do texto e da relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos os factores mencionados são combinados para que o layout tenha uma “ressonância” adequada ao conteúdo abordado.

 O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial para os designers que trabalham na composição e no design de comunicação, ou seja, na relação de texto e imagem. A tipografia é um dos pilares do design gráfico e um tema essencial nos cursos de design, para o designer que se especializa em comunicação visual, a tipografia revela-se um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

“Everyone has a past. While some things can be overlooked, type history is not one of them.” Retirado de: Meet your Type

Tal como todas as coisas, também a tipografia tem a sua história. A citação retirada do artigo “typographic” do website Rsub.com disponivel em: http://www.rsub.com/typographic/, descreve o esencial da mudança na tipografía ao longo do tempo, graças à evolução das sociedades e claro, da tecnología e industrialização: “The letterforms we use today were not always as we see them now. Over the past 5000 years, they evolved, linked to the rise and fall of civilizations, different cultures adding their own distinct imprint on the symbols of language.”

A anatomia das letras, citando o mesmo autor, P. Heitlinger, no “Glossário da terminologia tipográfica Anatomia das letras” em Tipografos.net, é a terminologia usada para designar as partes da letra e também as relações das letras entre si.

Tendo por base, não só P. Heitlinger, mas também um artigo da FontShop e um de Pedro Couto e Santos: Tipografia - Noções Básicas em https://pt.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas, definimos vários conceitos relacionados com o tema.

Assim sendo, a linha média ou a altura x, é utilizada para estabelecer uma comparação entre a altura das letras minúsculas e maiúsculas, sem ascendentes ou descendentes, tendo por base normalmente na letra x. A relação da linha média com o corpo da letra define o tamanho da mesma. Uma tipografia com uma linha média longa parece muito maior do que uma com linha média curta, estando as duas ao mesmo tamanho.

A linha base é uma linha imaginária que suporta as letras de uma fonte.
A altura das capitais consiste na altura desde a base até ao topo das letras maiúsculas, não incluindo os diacríticos (acentos, cedilhas…).
         A linha vertical, essencial no tronco de muitas letras, como o h, o l e o I, define-se por haste.
            Já os ascendentes são a haste vertical de algumas letras minúsculas como o h e o b, que se estendem para além da linha média. A linha constituída através da altura das hastes dos mesmos denomina-se de linha dos ascendentes.
            Os descendentes são quaisquer partes das letras minúsculas que se estendem abaixo da linha de base, por exemplo, o caso no g, j, p, q, y… Por sua vez, a linha que serve de base aos descendentes é definida por linha dos descendentes.
No entanto, o espaço ocupado pelas letras maiúsculas, minúsculas, ascendentes e descendentes é o chamado, corpo.
            A ligadura consiste na ligação de certos pares de letras que quando corretamente espaçados colidem, a ligadura é utilizada para melhorar a consistência do texto, por exemplo, fl fi, ft.
            A serifa é um prolongamento curvo ou reto no fim das hastes das letras, nem todas as tipografias possuem serifa.
O bojo corresponde à parte curva que forma as partes circulares de algumas letras como o d, b e o.
O traço horizontal oblíquo ligado apenas por uma das extremidades à haste vertical principal de uma letra, quer minúscula quer maiúscula, chama-se braço, por exemplo no A e H.
Ao apêndice do corpo de algumas letras, j, g, Q, que se situa abaixo da linha de base, dá-se o nome de cauda. Já no caso das letras K e R, é definido como perna.

Para além da anatomia, as tipografias têm classificações que vão desde: manual, old style, transitional, modern, serif, slab serif, sans serif, humanista, mechanist, black letter, decorative e script.

Mannual: “Similar to the script classification however it has a more natural and handwritten approach. The typeface is usually based on different styles of cursive or current handwriting and usually has a flowing look to it. Letters of this form are usually highly rounded, and either connect from letter to letter or have a tail on the letters which leads to the next. Handwritten scripts are usually informal and are characterised by the looser, less restrained formation of characters. The letters appear to have been casually drawn by either a pen or brush or other material. Because these types imitate handwriting, two of the main essentials when using manual typefaces are not to have too much space between the words and to take additional care when considering leading.” Jacob Cass em “Type Classification Handbook”. Dentro da manual estão presentes tipografias como: V Hand, Christopherhand e Rage Italic.

Old Style:  “Old Style types are characterised by greater contrast between thick and thin strokes, and are generally speaking, sharper in appearance, more refined. (…) In Old Style types the serifs on the ascenders are more wedge shaped.” Retirado de History of typography: Old Style — I Love Typography em I Love Typography, disponivel em: http://ilovetypography.com/2007/11/21/type-terminology-old-style/
 A Minion Pro é uma das tipografias que se encaixa nesta classificação.

Transitional: “Old style but more elegant. More elegant serifs. Designers relied on mathematical or scientific principles to create new letter forms.  Contains elements of both Garalde and Didone styles. Rounded serifs which are less formal than Didone. Rounded serifs which are more formal than Garalde. Curved letters are more balanced than Garalde. The 'angle of stress' is near vertical to the Didone due to their mechanical-like structure.” - Jacob Cass em “Type Classification Handbook”.
 “Graças à melhoria das técnicas de comunicação, foi possível aumentar os contrastes.” - Pedro Couto e Santos: Tipografia - Noções Básicas em https://pt.slideshare.net/pedrocs/tipografia-noes-bsicas.
Exemplos destas tipografias são: Baskerville, Times New Roman e New Caledonia.

Modern: “Modern faces typify the profound affect the course of typography would take as a result of improvements in paper production, composition, printing and binding during the late eighteenth century. It was possible to develop a type style with strong vertical emphasis and fine hairlines; this is what the French family Didot did, and what the Italian printer Giambattista Bodoni perfected.” - Jacob Cass em “Type Classification Handbook”.
“High and abrupt contrast between thick and thin strokes; abrupt (unbracketed) hairline (thin) serifs; vertical axis; horizontal stress; small aperture.” Retirado de “A Brief History of Type — I Love Typography” em “I Love Typography”, disponivel em: http://ilovetypography.com/2008/05/30/a-brief-history-of-type-part-4/.
Bodoni, Didot, Walbaum e Century são tipografías que se enquandram nesta classificação.

            Humanist: “As letras humanistas estão relacionadas às primeiras impressões com tipos romanos e aos manuscritos humanistas do século xv. Têm formas arredondadas dos caracteres, traços modulados, eixo humanista, pouco contraste entre as variações de espessura, altura-x pequena, serifas geralmente apoiadas e côncavas.” - P. Heitlinger retirado do artigo “Classificação dos fonts, dos tipos, taxonomia dos tipos” de Tipografos.net, disponivel em: http://tipografos.net/glossario/classifica%E7%E3o-tipos.html
            Exemplos de tipografias humanistas são: Centaur, Stemple Schneidler, Italia e ITC Berkeley

            Mechanist: “ As mecânicas (egípcias, serifa grossa) surgem nos tempos da revolução industrial, no Reino-Unido. Estas slab serif ou egyptians possuem desenhos simples, e serifas espessas e horizontais.” - P. Heitlinger retirado do artigo “Classificação dos fonts, dos tipos, taxonomia dos tipos” de Tipografos.net, disponivel em: http://tipografos.net/glossario/classifica%E7%E3o-tipos.html
            “Very bold printing style for grabbing attention. 3 Types of Slab Serif type faces: slab Serif: square, unbracketed serif; Clarendon: square, bracketed serif; Typewriter types: similar weights of stems & serifs. Strong, square finishing strokes. Not suited for large areas of solid setting, only use as a series or family in any display. Also called Egyptian.” -  Jacob Cass em “Type Classification Handbook”.
            Nesta classificação inserem-se tipografias como: Memphis, Clarendon, Woodtypes, Lubalin, Rockwell e American Typewriter

            Black Letter: “Mimicked contemporary manuscript handwriting from Gutenberg’s time. Also called Old English or Gothic, seldom use in small sizes, do not set in capital form. Useful for formal occasions such as diplomas and invitations. They establish a feeling of a monumental event and are sometimes used for ads and books where the subject is history or antiquity.” -  Jacob Cass em “Type Classification Handbook”.
Old English Text, Linotext, Goudy Text e Cloister Black inserem-se nesta classificação.

            Decorative: “Novelty faces for decorative or display purposes, usually used for a singular word or for headings. Lacks legibility in long lines of text, creates a highly emotive mood for particular products, usually only a small family such as bold and normal usually for separate purposes.” -  Jacob Cass em “Type Classification Handbook”.
Tipografias decorativas incluem:  Jokerman, GiddyUp, LoveLetters, Stencil, Rosewood e Critter

Proposta II- Composição tipográfica


Resultado

Proposta II- Introdução


No âmbito da unidade curricular de Design e Comunicação Visual foi solicitada, para a elaboração da segunda proposta de trabalho, a criação de uma composição tipográfica, em programas de edição e criação, como o Adobe Illustrator ou o Adobe Photoshop.
Adicionalmente, a proposta inclui um ensaio teórico, onde será justificada a escolha dos elementos utilizados na criação da composição tipográfica, ao nível da escolha tipográfica e apresentação da composição.
Por fim, iremos apresentar uma recolha fotográfica, onde estão presentes varios exemplos de tipografía, que podem estar presentes no dia-a-dia. 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Proposta I- Recolha fotográfica


A comunicação visual é composta pelos seus  elementos básicos. Durante o de correr deste trabalho foi pedida a realização de uma recolha fotográfica dos mesmos elementos, sendo estes: o ponto, a linha, a forma, a direção, a tonalidade, a cor, a textura, a escala, a dimensão e o movimento.

ponto

ponto

linha

linha
forma
forma
direção

tonalidade
tonalidade
cor

cor
escala
escala
escala
dimensão
dimensão
movimento
                                                       
                                                                          movimento 

textura
textura




As técnicas da comunicação visual permitem ao criador expressar visualmente o conteúdo pretendido. Existe uma panóplia de técnicas disponíveis, o que seria impossível enumerá-las todas. 





 equilíbrio


instabilidade



simetria



assimetria



regularidade


irregularidade


regularidade e irregularidade


simplicidade



complexidade


unidade


fragmentação


fragmentação


minimização


exagero


exagero


previsibilidade


espontaneidade


atividade


estase


profundidade